quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Décimo dia - 15/09 - Rota Puno




Bom dia,

Como já é de nosso costume, acordamos bem cedo e antes das 7 já estamos pronto para o café, mas este dia tivemos alguma surpresas. Ao acordarmos, o Adalto, meu companheiro de quarto comentou, "alguém aí do lado vomitou a noite toda", referindo-se ao quarto ao lado onde estavam os outros companheiros de trip. Ao irmos para o café, onde já estavam o Roberto e o Augusto, ficamos sabendo que o BIG estava mesmo muuuuito ruim, tendo vomitado a noite toda e não estava em condições de pegar a estrada rumo a Puno e iriam ficar (o Walter "Big" Fagundes e o Augusto Sant Anna) aqui em Copacabana e iriam no outro dia, direto para Cuzco, onde o grupo se reagruparia.

Fomos no quarto nos despedirmos e o Big estava mesmo bem caído, branco e ainda com bastante indisposição estomacal. Disse-nos que já fazia alguns dias que vinha se sentindo meio mal, mas não deixou de comer e beber uma cervejinha, acompanhando-nos, e o mal de puna foi se agravando. Eu e o Augusto passamos por isto, mas lá em Uyuni e a opção é ficar sem comer, só hidratando-se para melhorar mais rápido.

Bem, nós três, Eu, Adalto e Roberto pegamos a estrada rumo a Aduana que abriria as 8:00, já tendo em mente que o fuso horário do Peru sobre mais uma mudança (mais 1 hora) e ao chegarmos na Aduana, pelo horário Boliviano 7:50 e Peruano 8:50, e para registro, neste ponto da fronteira, tiramos algumas fotos no bonito logo do Peru, marcando o momento e a altura do Lago Titicaca de 3.827 msnm.
Fizemos câmbio com dólar, pagando 2,75 soles.
Nenhum problema para fazer os trâmites aduaneiros, com exceção do tempo, em virtude da papelada necessária em dois locais, mas um frente ao outro, com boa receptividade de todos que nos atenderam.





Mais um pouco de estrada e chegamos em Puno as 10:15, fazendo 139 quilômetros desde último abastecimento em Copacabana, pagando 24,5 soles para 1,76 galões.
Nos hospedamos no Hotel Arequipa, <hotelarequipa_peru@hotmail.com>, com garagem no subsolo, meia quadra da praça Parque Pino, por 25 Soles a diária.
Existem vários restaurantes próximos, muitas atrações, praça de armas a 2 quadras e a praia umas 8 quadras. E outro ponto importante, a 2 quadras da saída para a estrada rumo a Cuzco, o que facilita bastante a rápida saída da cidade.

Chegamos em Arequipa, num domingo de muitas festas na cidade, com desfile cívico na praça de armas, onde nos divertimos bastante vendo os vários grupos que desfilavam, de estudantes, típicos, trabalhadores, enfim, todos os ramos da sociedade estavam representados. O Roberto inclusive, que é funcionário da receita estadual, tirou fotos com grupo semelhante, todos desfilando a rigor com terno e gravata. Muito bom chegar no domingo, baixíssimo movimento e ainda mais com festividades.



Almoçamos em um ótimo restaurante (até chick), mas com bom preço, comida de qualidade e atendimento.

O programa do meio ao final da tarde foi pegar um barco e ir conhecer a Ilha de Uros, construidas sobre junco (tora) e que ficam flutuando sobre o Lago Titicaca. Valeu a pena o passeio todo, principalmente por terminarmos ele no finalzinho de tarde voltando para Puno sob um belíssimo por do sol sobre as montanhas emoldurado pelas luzes da baia de Puno.




A noite uma sopa com um Pisco Sour e um Coca Sour, para uma boa noite de sono que amanhã rumaremos para Cuzco, onde reencontraremos nossos companheiros (Augusto e Big) que ficaram em Copacabana.



Boa noite


Aqui em Puno começamos a andar de taxi Tuk Tuk, que tem de todo jeito e por todo lado. É o que mais tem é movimenta a cidade. Pagamos 3 soles para ir do Hotel até a praia e na volta viemos a pé conhecendo o local e passando por um estádio onde disputavam uma partida pelo campeonato estadual. Ninguem quer Puno disputando a primeira divisão, porque jogadores de Lima, ao nível do mar, tem que vir jogar em Puno a 3.800 metros acima. Aja pulmão!

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