quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Nono dia - 14/09 - Rota Copacabana




Ola pessoal

Saímos de La Paz bem cedo para tentarmos evitar o rush mas não foi possível e passamos alguns momentos bem malucos em alguns cruzamentos. Não existe o respeito aos sinais e nem as mãos e as vans e carros vão se enfiando e buzinando e as vezes acontece o dead lock (abraço mortal) mesmo. Numa destas vezes, a mais complicada, eu estava no meio do bolo e vi uma fresta e passei pelo lado de uma van que vinha em sentido contrário, meio que na contra mão mesmo e ficou literalmente de frente para o Roberto (pena que não estava filmando). O Roberto teve que meio pedir para o cara segurar até que algum outro carro ao lado deixasse uma fresta para o grupo ir passando.
Só vendo mesmo, não foi fácil e agora até damos risada do ocorrido, mas é bem estranho para quem está acostumado a um mínimo de racionalidade e respeito ao próximo, seja veículo, moto ou pedestre. Bom, pedestre aqui, nem pense em achar que está seguro em uma faixa de segurança, os caras passam por cima mesmo.

E pegamos a estrada rumo a Copacabana, as margens do Lago Titicaca, onde seria nossa próxima parada programada. Saímos de La Paz as 7:00 e chegamos a Copacabana 11:00, numa estrada muito bonita que vai costeando o lago e onde realizamos algumas paradas para fotos.






 O ponto alto foi a balsa que precisamos pegar para atravessar o lago e que não era bem uma balsa, mas uma barcaça com a proa (ou popa) aberta para entrarmos. Ao chegarmos, até ficamos contente, a balsa estava nos esperando e não perderíamos tempo. Ao chegar perto é que notamos que o piso era um amontoado de tábuas com frestas imensas que cairia quase que a moto inteira. O negócio era entrar em uma das tábuas longas e procurar um local onde pudéssemos apoiar o pesinho para a travessia.
Entramos todos em duas filas e depois um carro e iniciamos a travessia, tirando fotos e aproveitando o momento de descanso de alongamento. Até que começamos a notar que a balsa se retorcia toda a cada marola que enfrentávamos. Preocupante, mas o negócio era relaxar, porque certamente este era o único meio de atravessar e por aqui, deve ser o normal.
Preço da balsa: 20 bolivianos para cada moto.





E atravessamos, chegando na outra margem atracando de popa para retirarmos a moto empurrando de ré. Aí a união do grupo e o andar em grupo é importante, porque fomos sempre entre 3 retirando cada moto e largando na rampa. Claro que já começávamos a atrapalhar, não só pelo tempo dispendido, como pelo local que fomos deixando as motos.

Continuamos nosso rumo, agora do outro lado do lago, rumo a cidade de copacabana, não sem antes termos que parar num pequeno posto para pagar por um carimbo num papel, numa atitude clara de arrecadação extra, já que não era nenhuma aduana nem pedágio. Aproveitamos e tacamos nosso adesivo num armário do posto, junto com outros moto grupos. O do Tubarões estava lá.

Chegando em Copacabana, nos hospedamos no hotel Paraiso, bom preço, boa localização e ótimos quartos, banheiro, garagem. 70 bolivianos por pessoa.
https://www.facebook.com/paraiso.copacabana

Foi chegar aqui, largar tudo no hotel e aproveitando o horário, pegar um passeio para a Ilha do Sol, nos primeiros horários da tarde. Fizemos um lanche rápido, regado a cerveja e fomos ao passeio.

Ficamos na parte de cima do barco, junto com outros grupos de turistas, de várias nacionalidades. Chegando na ilha, eu e o Augusto optamos em não fazer o passeio a pé junto com o restante do grupo e ficamos em um restaurante da encosta, aproveitando a vista e almoçando uma....   truta a la plancha, prá variar.






Mais uma compras de objetos típicos, já que a Bolívia iria ser deixada no próximo dia e uma bebida e alguns biscoitos para os amigos que tinham ido fazer a trilha e fomos para o barco, pegar o pessoal em um outro porto.

A volta foi já no final de tarde, numa brisa gelada, mas o passeio vale a pena, com as montanhas congeladas ao fundo, embelezando a paisagem de final de tarde.
Copacabana vale a pena ser visitada e no verão deve ser muito melhor que nestes dias de final de inverno e início de primavera.

O Adalto, Augusto e o Big aproveitaram o finalzinho de tarde e trocaram o óleo das motos, eu dei um rápido passeio na beira da prais para tirar umas fotos do por do sol e depois fomos jantar num dos restaurantes da praia.
Por fim, saí antes do restaurante e voltei para o hotel dormir, estava cansado, o próximo dia seria Puno e tenho tido dificuldades para dormir devido a dores nas pernas, que começavam após a primeira hora de sono. É ruim acordar com dor e ter que ficar no banheiro fazendo alongamento ou sentado na cama. Outro dia, liguei o micro e escrevi alguma coisa, até dormir sentado. zzzzzzzzzz



Até amanhã

Abaixo vídeo completo, compilado com os vários vídeos do dia entre La Paz e Copacabana.


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