quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Terceiro dia - 08/09 - Entramos na Bolívia e seus contrastes

Rota de nosso terceiro dia


A receptividade no Hostal Flor de Maimará foi excelente, já que os donos são brasileiros e amigos do Big e o café da manhã, já bem diferente do que tivemos em Corrientes, no Hotel San Martin, que era farto. Agora foi água quente, café em pó, leite em pó ou chã de coca ou outro, com pão de forma (sanduiche) e mantequila ou uma geléia de alguma fruta típica da região, que agora não lembro o nome.
Mas valeu pela noite bem dormida e bom banho que o Hostal oferecia, aliado a nossa ansiedade de continuarmos a viagem hoje que teríamos grandes novidades: a entrada na desconhecida Bolívia.

Pegamos a estrada as 8:30 com destino a La Quiaca e fizemos rápidas paradas para fotografias ao largo de Tilcara, que é o Pucará de Tilcara, a 2 km do centro urbano, onde encontra-se no topo de uma colina, possuindo uns 10% do que foi o povoado indígena, de época pré-colombiana, com suas moradias tipicas.
Outras fotos bonitas foram propiciadas pela luminosidade da manhã e as altas montanhas que nos acompanham na estrada pelo vale.

Chegamos em La Quiaca as 11:10, percorrendo 211 Km, abastecemos as motos, que no meu caso, deu 9,8 litros no tanque e mais 10 litros no bidon, já que entraríamos na desconhecida Bolívia e as informações que tínhamos era que teríamos problemas de combustível.
E fomos para a Aduana La Quiaca / Villazón fazer os trâmites de saída/entrada. Dica: como estamos de moto, não deixe-a no estacionamento porque você não conseguirá ficar de olho, entre direto na fila que ficará sempre com a moto na sua visão. Foi isto que eu e o Big fizemos, já que tinhamos nos perdido dos demais que foram para o estacionamento. Melhor assim.

Fora a demora que já é normal nas aduanas, nenhum problema, bastando apresentar passaporte e documentos da moto.
Fizemos a Aduana com um grupo de Argentinos em umas 15 motocicletas. Este grupo por sinal, andava muito forte e não parava e nem pagava nenhum pedágio nas estradas Bolivianas.

Aproveitamos e já fizemos um câmbio ao lado da Aduana, trocando os pesos Argentinos e alguns Reais por Bolivianos.

E os contrastes começaram a aparecer, quanto ao estado das ruas de Villazón, buzinas e o povo com seus trajes típicos. Mas para nós, tudo novidade e muitas fotos.

O negócio é pegar a estrada, porque o destino é Potosi.



 Aduana Bolivia

 Aduana La Quiaca - a mesma com foto do lado Argentino

 Estrada no altiplano Boliviano


Fazendo a declaracion jurada y compromiso



"Potosí é a capital da província de Tomás Frías e do departamento de Potosí, na Bolívia. Sua população, de acordo com o censo de 2009, é de 194 298 habitantes. Está localizada a 3 967 metros de altitude, sendo uma das cidades mais altas do mundo."

Chegamos a Potosi e fomos procurar um Hotel, sempre orientados pelo GPS do Roberto e como o transito nas estreitas ruas de Potosi estava ruim e com as motos XC800 falhando devido a altitude, ficamos estacionados na Praça da rua Junin com Linares e foram a casa de um.

Em pouco tempo voltaram e nos dirigimos ao Hostal La Casona
Endereço: Chuquisaca Chuquisaca 460, Villa Imperial de Potosí 02, Bolívia
Telefone:+591 2 6230523
 
 

 
Pelas fotos podem ver a receptividades que tivemos, além de encontrarmos com um pessoal que havíamos cruzado em São Borja, o Hélio e o Luis do Tubarões do Asfalto (www.tubaroes.com.br), além de um outro maluco em uma Tenéré que andava com uma dúzia de ovos pendurada no bagageiro traseiro, na ponta de um caniço. hahahaha tem louco prá tudo.
 
Bom, vamos ver amanhã como será o café da manhã no meio destas motos e fazer o passeio nas minas de prata.
 
Boa noite 




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