quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Décimo Quarto dia - 19/09 - Rota para Nazca








Dia da curva. 650 km de curvas, subidas e descidas, calor, frio, garoa, enfim, 12 horas de estrada.

Assim escreveu o amigo Augusto Sant Anna e companheiro de viagem, deste grande dia onde foi só curva e curva, descendo e subindo várias vezes inúmeras montanhas até chegar a Nazca.

Mas vamos ao que foi o dia todo.

Acordamos cedo no hotel de Ollaitaytambo e conforme já combinado pelo trajeto que há sabíamos que seria de curvas e curvas, o grupo foi dividido e Eu e o Roberto saímos na frente e nos mandamos...
Paramos no posto para abastecer e como iniciava uma garoa, aproveitei e coloquei a capa e pegamos a estrada rumo inicial Abancay. Inicialmente pegamos novamente a estradinha de terra para encurtas caminho e após poucas retas e leves curvas chegamos no topo da montanha de onde tivemos a bela visão do grande vale com inúmeras curvas.
Veja na imagem abaixo, o que deve ser esta rota mesmo, com muita curva, numa região que inicia bem verde e aos poucos vai ficando seca ao descermos a grande montanha.

Neste trecho chegamos a pegar alguns flocos do que parecia ser neve, ou uma garoa muito fina, mas que parou e no restante foi piso seco mesmo, como tem sido uma constante nesta viagem.
O interessante que Abancay é uma cidade inclinada mesmo, chegamos nela descendo e toda ela é bem na lateral da montanha, sendo percorrida toda em descida. Somente algumas transversair, como a que paramos para tomar uma água, o resto é ladeira mesmo.
Chegamos em Abancay as 10:30, percorrendo 198 km, abastecendo 2,56 galões ao custo de 41,55 soles.

E como já estávamos desgarrados dos amigos, Eu e o Roberto, continuamos em nossa tocada forte e em algumas curvas chegamos a ter que colocar o pé no chão para corrigir a trajetória em virtude de areia na parte interna, além de que com a continuidade de curva e curvas, cada vez inclinávamos mais, chegando a encostar a bota mais de uma vez no chão.

Mais estrada até Chaluanca, chegando as 13:00, 120 km, 1,45 galões e 24 soles.

E continuamos o sobe e desce, com algumas paradas para fotos, passando algum frio na altitude e já preocupados com nosso destino já que aproximávamos de Puquio e ficamos retidos por uns 40 minutos numa barreira de estrada em manutenção.
Neste ponto, MUITO frio, vendo agudo onde ficamos abrigados na lateral de caminhões.
Nossa surpresa foi que quase na hora de liberar a passagem, apareceu o Adalto e ao olhar para o final da fila, me pareceu que o Big e o Augusto também estavam chegando, mas o Adalto disse que eles estava longe e a partir deste momento, ele, Adalto, passou a puxar a fila, o que achei bastante estranho, já que ele sempre se nagava a puxar qualquer trecho.
Paramos em Puquio para abastecer, as 18:25, com 188 km, 2,m58 galões e 40 soles.

E continuamos andando forte já que aproximava-se a noite, parando somente para fotografarmos o por do sol e nós no alto da montanha, ainda longe de Nazca, onde chegamos já noite, descendo suas bem sinalizadas curvas.

Ao entramos em Nazca, nos hospedamos no hotel ............. e enviamos uma mensagem para o Big informando onde estávamos.
Percorremos, desde Puquio, 156 km, 1,89 galões e 28 soles.

Eles só receberam a mensagem quanto estavam fazendo o checkin em outro hotel, que acabaram não ficando e vieram para onde estávamos já com outro quarto reservado para eles.

Um bom banho e sainos para jantar, num ótimo restaurante, aproveitando a culinária Peruana.

E vamos dormir que amanhã, rumo a Arequipa.







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